Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás

A aprovação da Lei Municipal 5G em Goiânia: impulsionada pela articulação do Setor Produtivo

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No cenário tecnológico de Goiânia, um marco importante foi alcançado na última quinta-feira (29.06) com a aprovação da Lei Municipal do 5G (PL 352/2022). Essa conquista não teria sido possível sem a forte articulação embarcada pelo setor produtivo, que uniu forças para essa iniciativa.

Nesse movimento, formatado a quatro mãos destacaram-se entidades importantes como a FECOMÉRCIO (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás), a FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás), Empresas privadas de telecomunicações, lideranças políticas e os movimentos liderados pelo ecossistema Goiano ALIANÇA pela inovação, atualmente denominado “Pacto Goiás pela inovação”. O Vice-presidente da FECOMÉRCIO e presidente do SINDINFORMÁTICA (Sindicato das Empresas de Informática do Estado de Goiás), Marco Chaul, foi quem liderou nos últimos meses esse engajamento coletivo.

A necessidade de modernizar as infraestruturas de comunicação, o acesso à internet 5G em Goiânia e a segurança jurídica impulsionou o setor produtivo a articular a implementação da tecnologia 5G na região. A Lei Municipal 5G se tornou uma prioridade, pois oferece inúmeras oportunidades para o desenvolvimento econômico e social da cidade.

A FECOMÉRCIO, representando o setor de comércio, serviços e turismo, desempenhou um papel fundamental nessa jornada. Consciente de que a conectividade é essencial para o crescimento desses segmentos, a entidade liderou, através de sua assessoria legislativa campanhas de conscientização e engajamento, promovendo debate e reuniões sobre a importância do 5G para a economia local. Através de estudos e pesquisas, a FECOMÉRCIO evidenciou os benefícios econômicos e a competitividade que essa tecnologia traria para as empresas da região.

Por sua vez, a FAEG, representando o setor agropecuário, reconheceu a bandeira do 5G para o campo. Com a adoção dessa tecnologia, os produtores agrícolas de Goiás poderiam implementar soluções inovadoras, como o monitoramento remoto de culturas, o uso de drones para pulverização de cultivos defensivos e implementação de sistemas de irrigação inteligentes. A FAEG se incorporou ao movimento, defendendo os interesses dos agricultores e pecuaristas, e ressaltando como o 5G poderia ter causado a produtividade, a sustentabilidade e a segurança alimentar no estado.

O presidente do SINDINFORMÁTICA, Marco Chaul, representando o setor de tecnologia da informação, assumiu a frente desse movimento, liderando a articulação entre as instituições produtivas e promovendo um diálogo constante com o poder público. Ele foi capaz de estabelecer parcerias estratégicas e sensibilizar os órgãos governamentais sobre a urgência de implementar o 5G em Goiânia.

Com base em pesquisas, estudos de caso e exemplos bem-sucedidos de outras cidades, o presidente do SINDINFORMÁTICA provou como o 5G poderia resistir a inovação, a concorrência das empresas locais e atrair investimentos para a região. Para virar lei, o projeto com as regras para licenciamento e instalação da rede de Internet 5G na capital depende agora da sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). A expectativa do líder do prefeito, vereador Anselmo Pereira (MDB), é que isso seja feito na semana que vem.

Créditos: Eliene Mariano – Assessora de inovação e tecnologia.

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