Diretoria visitou o Museu Casa de Cora Coralina, a Igreja Nossa Senhora do Rosário, a Fundação Cultural Frei Simão Dorvi e a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte.
Durante cinco dias, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, e sua comitiva mergulharam na cultura e história da Cidade de Goiás, conhecendo igrejas históricas e museus da antiga Vila Boa. Reconhecida como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, a cidade é um verdadeiro mostruário do Brasil oitocentista, abrigando um dos patrimônios arquitetônicos e culturais mais ricos do país.
Acompanhado pelo presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, e outras autoridades do Sistema Comércio, Tadros iniciou sua visita no Museu Casa de Cora Coralina. O museu, dedicado a preservar a memória de uma das maiores poetisas do Brasil, foi apresentado por Marlene Vellasco, diretora do museu, que detalhou a trajetória da escritora goiana, destacada como uma das maiores expressões da poesia moderna.
A comitiva também conheceu a Igreja Nossa Senhora do Rosário. Erguida em estilo neogótico entre 1934 e 1942, a igreja substituiu uma antiga construção colonial. O templo é adornado com belos afrescos de frei Nazareno Confaloni, um dos pioneiros da arte moderna em Goiás. Administrada pelos frades dominicanos, a igreja pertence à Diocese de Goiás.
Outra parada foi na Fundação Cultural Frei Simão Dorvi. Criada em 1970, a instituição desempenha um papel crucial na preservação da história de Goiás, abrigando livros e manuscritos do século XVIII, além do Arquivo dos Indígenas e da Cultura e Orgulho Negro de Goiás. Tadros e sua comitiva apreciaram a riqueza cultural e intelectual preservada na fundação, que se firmou como uma importante fonte de pesquisa sobre a história goiana.
Encerrando o roteiro cultural, a comitiva visitou a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, uma emblemática construção de 1779 em estilo colonial, localizada ao lado do Palácio Conde dos Arcos, antiga sede do governo goiano. O local abriga obras do escultor goiano José da Veiga Valle. Desde 1968, o museu da igreja preserva uma coleção valiosa de alfaias, móveis antigos, paramentos e esculturas, mantendo viva a herança cultural da região.
