Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás

Sindifeirantes-GO entra com mandado de segurança coletivo contra Prefeitura de Goiânia para garantir direitos de membros da categoria

Compartilhe essa publicação:

Ação busca a permanência dos comerciantes da Feira Hippie na região da Quadra-R, espaço ocupado pelos empresários há mais de quinze anos

O Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e de Vendedores Ambulantes no Estado de Goiás (Sindifeirantes-GO), representado pelo seu presidente Wellington Mendanha, entrou com mandado de segurança coletivo contra a Prefeitura de Goiânia com o objetivo de manter os feirantes da Feira Hippie que atuam na Quadra R no mesmo local, mesmo após a volta da feira para a Praça do Trabalhador. Segundo o representante da entidade, a Quadra-R é um importante ponto comercial para os empresários e fornece a devida segurança para os feirantes e clientes, uma vez que não possui fluxo de veículos. As bancas da Feira Hippie localizadas na Quadra-R já estão estabelecidas no local há mais de quinze anos e a promessa do retorno da Feira Hippie para a Praça do Trabalhador, que deve ocorrer ainda no mês de janeiro, prejudicaria esses feirantes, uma vez que a praça do trabalhador não tem espaço suficiente para as mais de 700 bancas da Quadra-R.

O sindicato relembra, na sua ação, que se as bancas forem retiradas da Quadra-R, os feirantes “perderão todo o investimento de tempo e de dinheiro que fizeram nos últimos 15 anos para tornar a praça um ponto comercial atrativo, sem nenhuma indenização. Além disso, os empresários ficarão sujeitos à quebra abrupta de faturamento, pois a infraestrutura da Praça do Trabalhador não comporta as bancas da Quadra-R sem causar prejuízo relacionado ao conforto e à segurança de todos”, explica Mendanha.

Na ação, o Sindifeirantes reclama, ainda, sobre a falta de informações, de assertividade das promessas e das informações dadas pela prefeitura da capital, por meio da Sedec. A principal reclamação é relacionada à falta de diálogo com a categoria na hora da construção conjunta de soluções que poderiam atender aos dois lados. “Se os feirantes tivessem sido ouvidos e participassem ativamente, via sindicato, da construção de soluções possíveis, vários problemas teriam sido evitados”, reitera o presidente da entidade.

Além dos problemas enfrentados em relação à Feira Hippie, a categoria vem enfrentando outros desafios como, por exemplo, nas feiras do Cepal do Setor Sul, Jardim América e Vila Abajá, que estão com a infraestrutura toda comprometida. “Há anos o Sindifeirantes cobra da prefeitura a adoção de medidas e soluções efetivas, mas sem ter respostas ou soluções. O sindicato reitera que sempre esteve, e permanece, vigilante e à disposição de todo feirante e vendedor ambulante, para ajudar na busca de melhorias para a categoria, já que o sindicato é, no Estado de Goiás, o único legitimado pela constituição a agir em nome dos feirantes da Feira Hippie e de todas as demais de Goiânia”, finaliza Wellington Mendanha.

Foto: Secom Goiânia
Scroll to Top