O Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas no Estado de Goiás (Sindiaçougue-GO) foi destaque em reportagem da edição da última sexta-feira (10) do Jornal Nacional sobre a queda nos preços da carne bovina. Presidente da entidade, Sílvio Carlos Yassunaga Brito relata, na matéria do telejornal da Rede Globo, que a boa oferta do produto e a estabilidade na demanda são as razões da redução dos valores cobrados do consumidor.
“A gente entende que esse preço se mantém, pelo oferta que temos, hoje, do produto, e também pela reação do consumidor. Nós temos as vendas estáveis também, sem aquecimento”, afirma o presidente do Sindiaçougue em entrevista concedida para a reportagem. Sílvio Brito acredita que os preços podem até continuar caindo: “Nossa perspectiva é que esse preço se mantenha, com até uma tendêcia de queda”.
Dados das entidades que representam o setor mostram que o preço médio da carne bovina registrou, em fevereiro, a maior queda em 15 meses. A redução foi de 1,22%, puxada principalmente pelo recuo no preço da picanha (2,63%) e do filé mignon (1,77%), que estão entre os cortes mais nobres e, portanto, mais caros.
Segundo a reportagem, a queda no preço das rações que alimentam o gado, a quaresma – período no qual os brasileiros consomem menos carne vermelha – e a suspensão das importações pela China em razão de caso isolado do mal da vaca louca registrado no Pará são as três principais razões para a queda nos preços dos produtos. No ano passado, segundo levantamento feito pelo segmento, o consumo da proteína caiu 67% em razão da forte alta dos preços.
O Sindiaçougue-GO integra a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), que por sua vez é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros
