Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás

Comércio de Goiás terá, em 2023, o melhor 2º semestre desde o início da pandemia, aponta projeção feita pela Fecomércio-GO

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As vendas do comércio goiano terão, em 2023, o melhor segundo semestre desde o início da pandemia de covid-19, aponta projeção feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) a partir do desempenho da economia nos últimos doze meses. Inflação sob controle, potencial de consumo em alta e mercado local aquecido, com crédito mais abundante e mais barato aumentam a confiança na economia e levarão as famílias às compras, afirma a entidade.

“É a volta à completa normalidade, a página da pandemia definitivamente virada”, afirma o presidente da Fecomércio-GO, Marcelo Baiocchi, que apresentou os números em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (9), na sede da federação. “Podemos dizer que o fim da recomposição das perdas, após três longos anos de esforços das empresas e seus colaboradores para dar a volta por cima e retomar o crescimento sustentado”, diz Marcelo Baiocchi.

Segundo o presidente da Fecomércio-GO, os efeitos da expansão do consumo já serão sentidos em função do Dia dos Pais, no próximo domingo (12), mas serão mais acentuados nas datas comemorativas subsequentes – Dia da Criança, Black Friday e Natal. “As projeções mostram que a expansão do consumo será crescente, com 2023 se encerrando com belos resultados em todos os setores”, afirma Marcelo Baiocchi.

O consultor de economia da Fecomércio Goiás, Bruno Ribeiro, afirma que o poder de compra crescerá ao longo do segundo semestre deste ano como decorrência da redução gradual da taxa básica de juros. “Com isso, o crédito vai ficar duplamente mais atrativo: será mais abundante e, também, mais barato”, afirma, acrescentando que “o cenário de inflação benigna, com redução acima das expectativas e sem inibição do consumo” é o segundo ingrediente mais importante para a expansão das vendas do comércio.

A queda na cotação do dólar também vai incentivar o consumo, afirma Bruno Ribeiro. “Os bens de consumo duráveis tendem a ficar mais baratos, já que os componentes importados por nossa indústria para a montagem de televisores, geladeiras, celulares, veículos, entre tantos outros itens, se tornam mais baratos em razão da valorização do real frente à moeda norte-americana”, explica o consultor de economia.

Marcelo Baiocchi afirma ainda que, com crescimento e geração de empregos acima da média nacionais, a economia estadual dará um impulso a mais às vendas. “Goiás fez o dever de casa no enfrentamento da pandemia, com a adoção dos cuidados e protocolos sanitários e vacinou sua população. Empresários, trabalhadores e os governo do estado e dos municípios deram as mãos para preservar empresas e empregos e, a partir de agora, os resultados vêm em abundância, como resultado de novos negócios, mais postos de trabalho e mais renda”, afirma Marcelo Baiocchi.

Dia dos Pais

Estimativa apresentada nesta segunda-feira (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que o volume nacional de vendas para o Dia dos Pais de 2023 deverá alcançar R$ 7,67 bilhões. O valor representa alta de 2,2% em relação à mesma data de 2022.

Segundo a CNC, presidida por José Roberto Tadros, o avanço nas vendas também deverá refletir-se nas contratações de trabalhadores temporários. São esperadas 10,38 mil vagas temporárias para atender à demanda sazonal das vendas, projeta a confederação. Se confirmado, esse seria o maior contingente de trabalhadores temporários contratados nos últimos nove anos.

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